♪"Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez tin-do-lelê
Outra vez tin-do-lalá"♫
O mês de maio passou bem rápido: teve feriado (vários, entre nacional e municipais), perigeu (já falei muito da lua), encontros simpáticos (incluindo visita a Alice), cinema (pena que não posso ir toda semana) e umas comprinhas básicas.
Às vésperas do início de mais um “inferno astral”, mas já entrando na casa do signo, tirei o domingo para tarefas básicas como baixar contas a pagar (IPVA), dar uma olhada naqueles e-mails de propaganda que, às vezes, tem alguma promoção interessante, jogar fora alguns arquivos que já não possuem utilidade, tirar uma fotos, terminar de ler um livro “encalhado” e encerrar o dia escrevendo este texto ao som da JB FM.
Só que, aí, já que tudo está em “compasso de espera”, onde fica a inspiração? Inventar histórias não é uma coisa simples: se eu fosse mineiro, como ouvi o Lô Borges dizer uma vez, bastava olhar para um bule de chá que saía uma música (no caso um texto); e o que fiquei olhando mesmo foi o limoeiro do vizinho.
Há dois anos, de tão pesado que ele estava, carregado de limões que pareciam “bichados”, ele entortou e lançou os braços para o meu lado do quintal (os cipós de abóbora fizeram a mesma coisa recentemente).
Meio na dúvida se dava pra consumir tal iguaria, resolvi experimentar e achei o gosto muito bom. Para fazer caipirinha tenho lá minhas dúvidas, mas para limonada é sensacional.
Nisso, pensei: “Oba! Agora tenho vitamina C para dar e vender!”
Aos poucos, os limões foram ganhando um tom dourado e o limoeiro, carregadinho, enfeitou a divisa dos quintais.
No ano seguinte, nada aconteceu, mas este ano já está ele de novo carregado.
Vai limonada aí?
2010
2012
Boa noite! Eu sou o Narrador.
Pq sera que a safra de 2011 foi ruim?
ResponderExcluir