Mais um Conto do Viajante da Oitava Dimensão...
Passara por um prédio dos mais estranhos, com apartamentos sem porta e com moradores esquisitos, mas talvez eu conte isso num outro momento.
De súbito, uma biblioteca que também parecia um museu, com pertences deixados por pessoas que perderam seus entes queridos e que guardaram, lá, algo que fosse caro para aquele que se fora.
Fotos, diários nunca lidos, quadros, e toda a gama de pertences arrumados de forma anárquica, mas com delicadeza.
Em alguns momentos, surgia alguém; difícil dizer ser era visitante ou morador, vivo ou morto, mas fazia algum comentário e desaparecia.
Em dado momento ele localizou uma porta e abriu... Foi parar do outro lado... Só que estava vivo. Lá, a atmosfera já era outra com muitas pessoas - mortas - andando de um lado para o outro, por túneis que mais pareciam labirintos.
Ele conseguiu sair e voltar somente uma vez (conseguiu sair de novo, já que continuou vivo). Foi muita informação que ainda não teve tempo de processar.
Foi parar numa conspiração, mas ainda falta falar do prédio esquisito.
É difícil a vida do viajante da oitava dimensão...
Boa noite! Eu sou o Narrador