quinta-feira, 24 de julho de 2025

"Lavou? Tá novo!"

Ida Feldman falou: "Enquanto você estiver vivo, vai ter louça"

Essa frase foi tão significativa que fiz até um blog sobre isso (Pia da Cozinha).

Só que existe uma outra coisa que também está relacionada a lavar: a roupa suja!

"Lavar a roupa suja", da mesma forma que "Lavou? Tá novo", tem várias conotações, mas aqui o lance mesmo é a roupa suja que tem que lavar, principalmente se você tem criança em casa.

Função que dá um trabalho danado e que eu não tinha a menor vontade de fazer quando, digamos, "saí de casa", há mais de vinte anos (tenho blog sobre isso também, mas essa história eu nunca contei) e dei de cara com o problema. 

A opção que usei foi a lavanderia, mas não aquela tradicional onde cada peça de roupa tinha um preço: preferi a "por peso", ou "por cesto" ou lá o que fosse, de preferencia com a roupa lavada e passada (sim... antigamente a roupa tinha que ser passada senão ganhava o apelido de "roupa na boca do boi"). 

Quando vim para o sul e fui morar depois de "Far Far Away", não havia lavanderia e eu tinha uma assistente, contratada, que lavava e passava as roupas e aí comprei uma máquina de lavar e fiquei bom nessa função (mas sem essa de passar as roupas que foram adaptadas para não amassarem muito). O que acontece é que lavar roupa em casa requer varal, tempo muito bom para secar as roupas do tipo não ter geada, neve, chuva congelada e outros. Por aqui, essa boa condição somente acontece três meses por ano. 

Aí muita coisa rolou, entrou uma lava e seca (que leva horas para secar e deixa as roupas com cheiro de queimado) durante novo casamento, filha e aí teve aquele dia do cativeiro e ano bissexto (vide outros textos), fui expulso, saí de casa de novo, deu merda...

Falando em merda - pausa para um comentário - hoje veio o sujeito aqui em casa para limpar a fossa e a caixa de gordura. Sim! É assustador... 

Voltando... 

Mudei de cidade e de estado, mas tinha que lavar roupa e achei uma lavanderia muito legal, com muita tecnologia, lugar cheiroso e que resolve o problema até dos enormes cobertores, que são muito usado por aqui e as lavanderias tradicionais cobram uma fortuna para lavar (é melhor transformar em pano de chão e comprar outro). A tecnologia para secar também resolve o problema de passar (nem pensar em ferro elétrico).

Aliás, outro dia contei uma travessura para minha filha que fiz quando era criança. O ferro elétrico de antigamente era um equipamento parecido com os atuais e que você descobria que estava quente jogando umas gotas de água nele. Fazia o barulhinho do "sshiiiii" e a pessoa mandava brasa (isso foi quase um trocadilho, porque existiram uns ferros de passar que não usava eletricidade e sim brasa dentro deles). Eu achava isso muito interessante, mas um dia resolvi testar e coloquei a minha impressão digital do dedão nele. A dor foi imediata, corri para o banheiro, joguei água fria e surgiu a dúvida: ficar com a dor ou contar para a mãe. Nunca contei para minha mãe e nunca mais mexi no ferro elétrico.

Onde é que eu estava? Ah! Sim! Falando da lavanderia. 

Bom... Comecei a frequentar a LAVÔ e fiquei assíduo. É excelente, preço justo, em pouco mais de uma hora eu resolvo a roupa da semana, aproveito o dia que levo a cachorrinha no pet e tenho que esperar mesmo e ainda faço um lanchinho num posto de combustível perto.

Aí, outro dia, eu estava lá de noitinha e surgiu um casal com uma bebê que eram os donos. Em dado momento, perguntaram se eu era eu e tive a grata surpresa de que eles queriam me presentear pela assiduidade e por fazer tudo certinho (tem câmera né... lógico).

Nisso ganhei uma bolsa muito legal. Ainda ganhei uma ajudinha para centrifugar a roupa e tals e fiquei muito feliz.

Isso não é "publi" e sim amizade Muito obrigado! 


Bom dia! Eu sou o Narrador! 

sábado, 19 de julho de 2025

Carros e Estacionamentos

Tem um negócio no celular que fala o nome da cidade e alguma coisa do clima. No meu, hoje, veio a mensagem "Mais fresco". Aí olhei a temperatura: 5º. Caralho! Sério que ele estava com calor? Taquiopario né!

Vamos ao que interessa...

Dessa vez o viajante apareceu num situação urbana: ganhou quatro carros e depois descobriu que dois eram alugados e dois eram meio que vendidos para ele. Um desses tinha uma quantidade enorme de produtos de limpeza para carros que poderiam ser vendidos para terceiros. Aliás, ele também poderia vender os carros e fazer um bom dinheiro. 

Ao mesmo tempo, combinara de encontrar uma pessoa num shopping para pegar o metro e ir passear na cidade. Ficara a tarde inteira esperando, mas a pessoa não apareceu. Ao que parece, ele já tinha largado furo com a mesma pessoa anteriormente e essa seria uma vingança, mas não deu tempo de confirmar.

Só que, nessa situação, a hora foi passando e ele lembrou que os carros estava num estacionamento pago e ainda teria que devolver os alugados para não pagar outra diária.

Foi lá, viu os carros e começou a procurar o sujeito para pagar e dar um jeito de dirigir quatro carros ao mesmo tempo, colocar num terreno baldio e imundo próximo, devolver para a locadora, quando bobeou e os carros sumiram: o manobrista levou até uma vaga nos confins do estacionamento. 🤦🤦🤦

Informou lá, para alguém, e ficou esperando. Passava tudo que é carro, menos os dele. Subitamente, uma fila de religiosos, uniformizados, formou-se em direção a um guia e parecia que eles iriam excursionar em algum lugar.

Na sequência, um carro de luxo apareceu e o manobrista perdeu o controle, atropelou um sujeito - que também esperava -  e bateu em algum lugar imprensando a vítima e moendo o carro. A última coisa que o viajante viu foi o sujeito saindo vivo da situação e depois ele desapareceu e talvez tenha deixado as pessoas intrigadas... ou nem deram bola para isso...


Bom dia! Eu sou o Narrador!