Chegando o mês de dezembro, os preparativos natalinos já são a ordem do dia, para aqueles que não deixam tudo para a última hora. Alguns já montaram as árvores, os shoppings já mostram sua decoração e as crianças escrevem as cartinhas.
Bom... esse lance de cartinha já não é bem como antigamente, onde a gente escrevia, entregava para nossa mãe e ai o milagre acontecia. Hoje em dia Papai Noel tem CEP (89990-960) e os duendes mudaram um pouco a cara, mas disso eu falo mais adiante.
De qualquer forma, a cartinha tem seu jeito de fazer e o processo da noite de Natal também tem seus mistérios. Já falei sobre isso e vou contar tudo outra vez:
“Um belo dia... alguns contos de fada começam assim...
Papai Noel ficara muito preocupado, pois o número de cartinhas, que recebera naquele ano,
estava muito aquém do esperado e incumbiu alguns magos de ensinar, às crianças, como a coisa funcionava.
Primeiro a saudação: “Querido Papai Noel”, já que ele gostava do “querido”; depois escrever o próprio nome, idade e lugar da moradia; aí viriam os motivos que as tornariam “elegíveis” para o regalo.
Por último, o tal presente, tão esperado, desde que fosse possível passar com ele pela chaminé
e aí ficaram excluídas piscinas de seis mil litros, como pedira uma menininha num outro dia.
Só que isso era só o começo e uma preparação seria necessária, na noite de Natal:
Uma meia (sem chulé) ao lado da chaminé (rimou) e lembrar, claro, de apagar o fogo (caso contrário, já viu).
Ah! Outra coisa: leite e bolachinhas devem ficar a postos, porque Papai Noel é muito guloso...
Afinal, muito trabalho numa noite só... E ele também não é gordo assim à toa!
- E se na casa não houver chaminé? – perguntou Adrielle
- Então vou contar como ele faz!
O Papai Noel possui um pozinho mágico, que ganhou da Fada Madrinha, para criar uma abertura nas janelas ou paredes, por onde ele consegue passar e entrar nas casas.”
Essa história eu já contei para muitas crianças já que, por aqui, eu achava que o Coelhinho da Páscoa fazia mais sucesso. Ledo engano e, naquele velho momento, onde a conexão com Internet pifou e a gente deita no sofá para tentar ver alguma coisa na TV que fosse inédita, um pouco antes do primeiro ronco...
- Acorde, Narrador! Ho Ho Ho!
(Que porra coisa é essa? Pirei de vez!)
- Heim? Como é?
Com uma roupa amarela, numa moto da mesma cor, estaciona, na sala, o tal sujeito de barba branca.
- Ana pediu para que eu o procurasse! Estou com déficit de duendes, então agora é sua vez de trabalhar e arrumar outros, porque a coisa tá feia lá pros lados do Polo Norte! Tem umas bolachinhas ai?
Depois de algumas explicações, ele foi embora, voltei a dormir e, no dia seguinte, fui até a agência dos Correios. Lá, numa caixinha, escolhi uma cartinha (tem muitas ainda) e, no dia de hoje, convoco meus vinte leitores a fazer o mesmo. A magia do Natal deve continuar e cada um pode fazer a sua parte. Só não pode demorar muito porque o prazo é até o dia seis de dezembro.
'Bora lá! A minha eu já peguei e está aí para você ler também (só apaguei os detalhes da identificação). Clique na imagem para ampliar.
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