quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Receita de Ano Novo

Final de ano e as cenas são repetitivas: se fosse no “Contos de Fada?” o título deste texto seria, certamente, “Chegada 4” porque até isso aconteceu mais uma vez e praticamente na mesma data que nos três anos anteriores. 
Houve a viagem no Natal, mas algumas pessoas não foram encontradas (isso acontece às vezes) e o retorno foi mais ameno, pois realmente tudo foi resolvido e era hora de um tempinho de recolhimento.
As mensagens de final de ano pipocam por todos os lados: redes sociais, e-mails, mensagens por celular, cartões de boas festas via correio (sim, isso ainda existe!) e também vou deixar a minha por aqui. 
Inicialmente aproveitaria um texto que dizem ser do Drummond, mas os estudiosos dizem que ninguém sabe quem escreveu (só sabem que não foi do sábio Carlos). 
O texto é chamado de “Reverência ao Destino”, pode ser encontrado com facilidade no Google e eu deixaria aqui uma reflexão a respeito. 
Só que a magia do final do ano, como das outras vezes, fez surgir, das mãos de Alice, um momento verdadeiro de Drummond que ela dedicou às suas fadas e que vou reproduzir na íntegra.

                                                “Receita de Ano Novo”
"Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido); para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior); novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)   Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.   Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."
Boa Noite! Eu sou o Narrador.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Canção de Verão

A Primavera passou sem mostrar para o que veio. 

Uma pasmaceira quase tomou conta da situação, mas só conseguiu tirar um pouco da inspiração para escrever alguma coisa (uma pausa, às vezes, vale a pena). 

Sim! Muitas coisas foram feitas incluindo ver a Sandy cantando músicas do Michael Jackson e ter a frustração de não encontrar qualquer sala de cinema próxima (e olha que as cidades que eu procurei são grandes) que exibisse “Um Dia” com a Anne Hathaway (até São Paulo chegou, mas ficou por lá mesmo) e isso vai ficar para um DVD de locadora mais pra frente; não vi o filme, mas ganhei a acolhida de Alice e suas fadas num belo almoço de domingo.

Dezembro começou com chuva, mas nada de calor. No máximo uma espécie de “bolsão” de ar que fez pular o tornado (com direito a granizo), que apareceu no Rio Grande do Sul, diretamente para São Paulo e Belo Horizonte, com direito a algumas coisas mais sérias lá pros lados do Valqueire no Rio de Janeiro. 

Dessa forma, vamos procurar velhos ares muito conhecidos... vamos para a montanha!  (ebaaa!!)

O dia de sol (mais tarde choveu, mas isso é rotina), com a brisa fresca característica, brindou a chegada do verão. Um bom passeio no parque gerou boas lembranças, eternizadas e “curtidas” na rede social favorita.
Sem maiores delongas (este é um texto bem curtinho para tentar retomar os escritos), vou encerrando por aqui mesmo.

 Boa tarde! Eu sou o Narrador.  

Obs: Algumas pessoas podem desconhecer o termo, por isso coloco aqui a definição do mesmo, afinal blog também é cultura!

Pasmaceira -  Situação do indivíduo pasmo, sem ação, diante de um fato. Mesmice, ausência de ação ou de movimentação. 1 - Todos os dias seguiam naquela pasmaceira. 2- Ele precisava tomar uma atitude, para fugir da pasmaceira.