sexta-feira, 27 de maio de 2011

Kiss Me

Há muito tempo eu não viajava por tantos lugares num só período. Mesmo considerando que a maioria eu já conhecia e o objetivo não foi turismo, dois terços dessas férias já se foram e muita coisa legal aconteceu.
Claro que houve um “entra e sai” de hotéis, “arruma e desarruma” malas foi uma constante e acostumar rapidamente aos diversos colchões e chuveiros foi uma necessidade, para a sobrevivência desse dia a dia algo nômade.
Primeiro foi o bom período em Curitiba. Sem a “obrigação” de tirar dezenas de fotos e visitar os pontos de referência, preferi andar pelo centro da cidade, nos intervalos do curso, assim como ir àqueles shoppings que eu não conhecia pelo simples fato de não encontra-los das outras vezes, mesmo com a ajuda do Google Maps! Aqui cabe um parênteses: não confie nos mapas para andar de carro em Curitiba. Como andar a pé faz bem pra saúde, fica aí essa boa sugestão, principalmente se você tiver a Su como guia, após um bom almoço e sua excelente companhia, algo que já não acontecia há muitos anos.
A seguir foi a “baldeação”, a caminho do Rio, em Sorocaba, que no mapa também parece bem pertinho da “BR”, mas prefiro nem comentar os trinta ou mais quilômetros da estradinha de serra que você precisa percorrer para chegar até lá (não tente na chuva). A cidade merece uma visita turística, numa outra ocasião, sem esquecer de passar naquele restaurante especializado em filé a parmegiana localizado na rua da Luci que, claro, fui visitar.
A partir daí, boas estradas, placas de velocidade máxima elevada, mas não fique tão animado porque tudo muda em segundos com um ameaçador radar. Aliás, tenha sempre em mente qual parente que não possui pontos na carteira porque você poderá precisar disso, após muitos dias em locais diferentes.
Agradáveis trinta e dois graus, assim me recebeu o Rio de Janeiro, numa tarde lindíssima de final de outono. Velho Pai animado, um bom jantar no restaurante de sempre e uma programação burocrática ainda por vir.
Alguns dias depois, subir a serra, rever a montanha. Petrópolis, dessa vez, não saudou com a chuva típica, mas o friozinho de sempre estava lá à espera.
Beijos... há coisa melhor? A saudação pode terminar por ai mesmo, ou ir além, mas tudo começa nos beijos. Encontrar os amigos “dispersos pelo mundo”, afirmar vínculos, elogiar o passado e distribuir muitos beijos.
De todos os objetivos diversos da saga de quase três mil quilômetros, essa foi a coisa mais importante.
Claro que não consegui e nem vou conseguir, nos dias restantes, rever todos aqueles que importam e que sempre estarão aqui. De qualquer forma, àqueles que não encontrei, fica o beijo e o abraço, com a certeza que moram em meu coração.
Marcando a passagem pela serra, uma música foi muito marcante, tocada no Pratas de 2007 e que foi o tema para o título. Se você tiver alguém do seu lado, aproveite... é um bom momento para isso!



Boa tarde! Eu sou o Narrador!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Adeus ao Mago da Luz

Quando um animado professor e amigo deixou a faculdade, escrevi um texto intitulado “Os Arroiz”.
Esse apelido foi dado a um grupo de professores que não perdia uma só festa da garotada e eram os tais “arroz de festa”.
No ano de 2006, na Festa dos 100 dias, eles foram a caráter e, como sempre, tudo foi muito divertido. Vou deixar aqui um trechinho do que escrevi à época.

“Lá no tempo da montanha, um dia houve um feitiço
E quatro amigos viraram cereais:
Fada dos Olhos, Mago da Luz, o próprio Merlin e a Fada da Luz
Foram imortalizados em inúmeras imagens digitais.

Com os aprendizes, era um tempo muito bom.
Aproveitando uma folga inesperada,
O Mago selecionou algumas dessas imagens
E espalhou aos sete ventos, elogiando o passado.

Um por um eles foram se separando
E agora chegou a vez do Mago da Luz
Que irá embora para outras terras,
Deixando muita saudade no coração de todos.

Fada dos Olhos ficou desolada:
- Ah! Mais um que vai? Assim não dá!
Fica triste, mas também contente,
Pois, assim como os demais, ele vai atrás de seus sonhos.”

Agora o Mago da Luz foi ao encontro da verdadeira Luz e passou a brilhar ainda mais forte dentro dos nossos corações.
Boa noite, André! Eu sou o Narrador... :o(

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pinto no Lixo

Passei um tempo sem narrar coisa alguma. Talvez um pouco de preguiça ou então falta de assunto mesmo. Se bem que vários eventos aconteceram, desde o Dia das Mães (falei com o Velho Pai e o saudei já que ele acumula funções) até uma festa de tropeiro que, segundo disseram, foi algo parecido com a primeira edição do Rock in Rio em 1985, também chamada de Rock in Lama (mas isso é história para quem foi lá e lembra-se do que ocorreu).
Veio, então, uma ideia de comparar a vida a um grande quebra-cabeças. Lembrei de um colega que sofrera um acidente lá no século passado e que, para passar o tempo, comprou um desses de 1500 peças. Claro que ele nunca montou, mas se tivesse montado, acabaria a graça do brinquedo. Boa comparação com a vida? Ficaria um texto bem interessante só que eu seria acusado de plágio explícito porque existem vários blogs repletos de comparações, semelhantes ou não, mas com a mesma ideia.
Parti para uma variação da coisa e resolvi falar do dominó, quando você usa as peças enfileirando e derrubando tudo no final, para ver o efeito que ficou. Nem pensar: a Internet está lotada de textos comparativos.
Procurar o ineditismo foi a solução.
Lembrei-me de uma frase que o Velho Pai fala de vez em quando, que foi o título deste texto.
Aí Raquel perguntaria: “– Mas por que esta frase?”
E o Narrador responderia: “- Foi exatamente o que achei ao ver aquela cena!”
Agradáveis dez graus, numa manhã de terça-feira, numa capital do sul do país, sem contar a sensação térmica quando batia aquele ventinho que entra pela roupa, como a visão do Superman, e vai até os ossos; uma quantidade incontável de pessoas, vindas de todos os cantos (inclusive alguns bem quentes), saltavam dos diversos ônibus de turismo, na porta do local do evento.
Boa parte já da velha guarda, “adolescentes da terceira idade”, animados com tudo que viam: encontravam amigos, reuniam para tirar fotos de todos os lugares decorados com o tema do evento, combinavam passeios e até assistiam as palestras proferidas pelos especialistas (foi pra isso que vieram).
Realmente, pareciam “pintos no lixo”, como diria o Velho Pai.
Pensa que a brincadeira acabou por ai? Claro que não!
Apesar de mais de três mil pessoas presentes, sempre algum “antigo” amigo era encontrado e a alegria aumentava mais ainda com a troca de novidades no “elogiar ao passado”.
Dominó, quebra-cabeças... jogos e brincadeiras... o que importa é sempre recomeçar, assim como participar de um evento como esse... tudo volta como se nada tivesse acontecido.
E como dizia o poeta naquela “antiga” canção: “...se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi...


Boa noite! Eu sou o Narrador

domingo, 1 de maio de 2011

Dois bicudos não se beijam

Nome de LP em vinil de Waldir Azevedo, provérbio popular...
Não! Péssima ideia falar disso desta forma. Vamos tentar outra vez.
Uma foto então:



Hum... ainda não ficou bom. Fazer textos é uma coisa bem complicada.
Tanto que às vezes o leitor fica irritado, como parece que aconteceu outro dia lá no texto do Pokémon, onde o principal era a definição final em azul e não a confusão narrada antes.

Os “bicudos”, de que desejo falar, são bem específicos (existem outros tipos):
Sâo apaixonados um pelo outro, mas brigam o tempo todo por motivos que variam de nada a coisa alguma. Por um lado se defendem atrás de um orgulho besta, sempre acham que tem razão e, com isso, vão ficando isolados daqueles que só lhes querem bem.

Essa história poderia ir bem longe, mas não é o objetivo. Tive essa ideia assistindo Glee Episódio 2x11 onde o que não faltou foi história de bicudos. Por conta disso, deixo ai uma música que fala o que acontece quando “Dois bicudos não se beijam”´(principalmente aqueles que se amam).


Boa Noite! Eu sou o Narrador!