quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pequeno Conto de Inverno - Geada

ge.a.da
(lat gelata) sf Orvalho congelado, que forma uma camada branca onde está depositado.

A chegada cronológica do inverno, porque nessas bandas eu sempre digo que ele dura nove meses, trouxe belezas difíceis de encontrar em terras tropicais. O frio lunar (o polar é mais quente) anda obrigando tratadores de pinguins a ligar o aquecedor, para que os pequenos animais não sucumbam congelados.
Sempre associei neve e frio ao Natal, pois é assim que aparece nos contos sobre Papai Noel. Os desenhos animados sobre o tema são repletos de música e a neve é representada por sua forma multifacetada e colorida de cristais de gelo, parecidos com estrelinhas.
No final das contas, a neve vem e é como se fosse uma chuvarada fria que acaba congelando todo mundo que der bobeira embaixo dela.
A geada não: os cristais de gelo são formados na superfície, deixam tudo bem branquinho e, a seguir, um belo dia de sol, com céu totalmente azul e sem nuvens, surgirá para enfeitar o restante da paisagem.
Há dois anos tive a chance de conhecer o fenômeno e estudar, sob a esfera científica, todos os detalhes óticos das imagens que são vistas, inclusive ao microscópio, pois a forma dos cristais é um dos grandes mistérios da natureza.
Só que esse mistério teria uma explicação bem simples, como vou contar na aventura a seguir:
Sabendo de meu interesse, fui acordado, bem de madrugada, por um enorme yeti que, novamente, ergueu-me pelos pés e levou-me à sala, onde Ana e Adrielle (já falei delas) estavam prontas, em trajes de frio. Faziam fractais!
Uma nuvem repleta desses cristaizinhos girou a nossa volta até que nosso tamanho ficou tão pequeno quanto floquinhos de gelo, quando fomos transportados a um campo iluminado.
A temperatura era bem agradável e os trajes de frio foram dispensados.
Aí realmente pude entender o que se passava: guiado pelas meninas, que brincavam e dançavam o tempo todo, fui apresentado a milhares de elementais, principalmente fadinhas, que carregavam gotas de orvalho colorido e cristalizado e depositavam no solo e sobre as folhas das árvores, formando os conhecidos tapetes característicos da geada. Com o efeito dos primeiros raios de sol, tudo ficou bem branquinho (há uma mistura de todas as cores)!
As fadinhas sorriram satisfeitas, foram desaparecendo em nuvens que brotaram do chão e nós fomos embora.
Viram como é simples?
Saindo do imaginário, ontem fotografei a geada. As imagens originais mostram realmente tudo muito branquinho. Só que preferi editar para mostrar algumas cores escondidas dos nossos olhos e somente vistas com o efeito digital. Realmente foi uma grande uma aventura!



Uma observação: Pequenos Contos de Inverno é o texto mais acessado do “Contos de Fada?”, não sei muito bem por que. Resolvi fazer realmente um conto, com título semelhante, para ver se as pessoas aparecem por aqui também.
Boa noite! Eu sou o Narrador

sábado, 25 de junho de 2011

Uma Boa Ideia

No tempo que o bullying não tinha nome, fazer aniversário no dia de São João não era uma ideia muito interessante, pois a associação com o representante animal do número era motivo certo de gozação, mas só fui descobrir isso lá pelos tempos do antigo ginásio.
Sempre gostei de festas juninas e tenho boas lembranças do tempo de escola primária, onde ou eu era o padre ou era o noivo e isso é motivo de riso até hoje quando encontro, eventualmente, minha antiga e fiel noiva, com quem casei um sem número de vezes e ela sempre diz que eu fui seu melhor marido!
Este ano a coisa foi um pouco diferente, a começar pelo inferno astral (aquele tempo que já me referi como “de coisas estranhas”) que efetivamente não deu as caras, como nos anos anteriores. Foi um mês super sossegado, boas férias, bons passeios, rever amigos, tudo de bom! Acho que tais energias positivas contribuíram para o “sumiço” da criatura dos tempos... nunca vou saber.
Para fechar o mês, a grata coincidência com um feriado católico deu a chance de reunir os amigos e comemorar com um bom almoço, repleto de assuntos variados e boas lembranças do passado.
Nova era! Idade da cachaça! E que assim se repita, por mais vários e vários anos!
Obrigado a todos que enviaram mensagens e participaram dessa “Boa Ideia”!


Boa Noite! Eu sou o Narrador!

domingo, 12 de junho de 2011

Enamorados (Só por um minuto ou por uma vida inteira?) - Remake

Depois que o amor de Leo e Bia virou musical e o de Eduardo e Mônica virou vídeo de operadora de celular (por sinal, duas), muito pouca coisa restou para falar no Dia dos Namorados.
Repetições de um mesmo tema, mesmas frases velhas conhecidas e não sou eu que vou tentar arrumar alguma coisa nova, para inspirar os sonhos apaixonados.
Só que vale até a pena até tentar, considerando que hoje é domingo, o frio é polar e isso lembra lareira, fondue e vinho.
No ano passado, escrevi um texto que vou dividir novamente com vocês (parte dele). Algumas frases conhecidas, como sempre, algumas inéditas, só um conto de fadas que também começa assim:

Era uma vez...

"Uma mocinha!
Longos cabelos loiros, olhos verdes, alta, bem magra, sorriso metálico (usava aparelho, mas hoje em dia não usa mais), que não tirava o brilho da beleza de seu rosto. Tinha um grande amor no coração pelo tal do mocinho, mas isso era uma coisa difícil e ela vivia cheia de saudades!
Até que um dia se encontraram... e, então, conversaram:

- Sei lá... Saudade de você.
- Isso veio assim, do nada?
- Felicidade é estar com quem você gosta em algum lugar.
- É... mas nossas escolhas é que vão dizer para onde iremos.
- Eu escolhi: quero ter você vivendo meu dia-a-dia...
- É mesmo? Então quero ver!
- Nada mais me dá prazer além da sua companhia.
- Mas as conclusões que você chegou não foram nada conclusivas.
- Por que você faz isso? É só comigo que acontece esse tipo de coisa...
- É que gosto tanto de você que até prefiro esconder...
- E eu ainda me surpreendo...
- De que adiante eu sentir e você não dizer nada a respeito?
- É que eu sou assim mesmo...
- Eu não entendo...
- Tudo é relativo: me faz feliz que te faço feliz também.
- Então vem comigo que eu te mostro o que é felicidade!
- Só que há mais uma coisa a considerar...
- E o que é?
- Te conto no caminho, se o nosso for o mesmo.
- E se eu pedir?"


O que aconteceu depois eu nem imagino, mas é uma história de amor.
Já vale para hoje? Acho que ainda falta alguma coisa... mas não lembro o que

Boa tarde! Eu sou o Narrador”

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Outros Mundos

Durante uma viagem de vários dias, onde você encontra novas e reencontra velhas experiências, a vontade de um narrador é contar tudo que acontece todos os dias.
Só que andei lendo uns textos da Emi e achei melhor pensar numa outra forma de escrever.
Aproveitei, então, os mil quilômetros, doze pedágios, treze horas e mais algumas outras referências, para adquirir inspiração e ai, novamente, muitas coisas distintas surgiram e eu poderia discorrer a respeito por vários dias seguidos, o que também contrariaria a opinião da amiga (pois é, Emi... a carapuça serviu!).
E agora chegou a hora de escolher e escrever... mas algo não estava nos meus planos... os neurônios congelaram!
A ideia era falar dos vários mundos que nossa imaginação pode criar. Seria muito interessante, daria para comparar várias coisas, mas o frio e uma dor de cabeça, velha conhecida, atrapalharam.
Resolvi deixar quieto e pensar em algo para outro dia (Patrícia que me perdoe).
De qualquer forma, um novo mundo apareceu: depois de muitos estudos, agora também ando pelas terras do Pinguim (bem adequado à situação polar que me encontro). É algo bem diferente, tranquilo, não surgem “erros fatais”, anda rápido... várias outras vantagens e desvantagens. É só conferir a criatividade da tela (a foto é minha)


Aproveitando a deixa, olhem pela janela e observem a lua... o gato sorri!
Ontem foi aniversário de Alice e deixo aqui os “Parabéns”!
Maria Clara nasceu, lá nas terras de além mar... Parabéns aos pais corujas!
E no mundo da imaginação, não é que materializaram o Eduardo e a Mônica?
                                      Boa noite! Eu sou o Narrador!