quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Pinguim

Quase um mês sem escrever. Poderia colocar um monte de negativas, mas isso já aprendi, há muito tempo, que é uma coisa evitável. Coisas do tipo: “não que nada não tenha acontecido”. Fica bem esquisito com certeza (ao invés de “não é mesmo?”).
Apesar do inverno já bater às portas e alguns garotos também fazerem isso, para vender pinhão, no momento acontece algo do tipo “verânico”. 
Uma boa hora para dividir um pouco de conhecimento: afinal, blog também é cultura! 

Vou falar do trabalho com outro sistema operacional (SO), diferente das janelas habituais, e que esbocei em outro texto

Fui apresentado ao Linux por um aluno há vários anos. Ele possuía um Live CD de uma das diversas distribuições do SO chamada Kurumin e que podia ser usado direto do CD. 
Na primeira (das diversas vezes) que precisei dar uma ajeitada no velho computador, coloquei um disco rígido novo (HD) e pedi ao técnico que instalasse alguma coisa de Linux e fui apresentado ao Ubuntu. 
Com o tempo, fuçando bastante, consegui entender boa parte do sistema e descobri que o mais difícil é conseguir explicações de como a coisa funciona.
Para viajar na Internet não existe problema, já que você consegue vários navegadores adequados, mas para usar outros programas, realmente, tem que fuçar, não há jeito e encontrar explicações só entrando em muitos fóruns de discussão. 

Vou tentar resumir minhas “descobertas” para tentar ajudar os iniciantes. Na minha opinião, é uma ideia muito boa usar o Linux, pois realmente você encontra tudo que precisa.
A instalação é simples e ainda te dá a opção de manter suas configurações caso necessite reinstalar ou usar alguma outra distribuição. 

Por partes, então, como Jack:

1) Instalação: O Ubuntu atualiza duas vezes por ano e suas versões são numeradas com o ano e o mês. Uso a 10.04 que foi lançada no ano de 2010, no mês de abril. Os primeiros dois números falam do ano e os outros dois representam o mês. Cada versão tem um nome também, sendo a minha Lucid Lynx que é uma versão de suporte para longo prazo (LTS) e que facilitou muito meu uso. Tentei migrar para outras mais recentes, tentei o Mandriva, mas a coisa não funcionou bem no meu notebook velhinho que só possui 1 giga de memória RAM. Para o iniciante, o ideal é experimentar primeiro usando só o Live CD e, mais adiante, se aventurar numa instalação em paralelo ao outro sistema operacional que utilizar (chamado “Dual Boot). A vantagem da instalação em paralelo é que o Linux acessa o Windows (o contrário não acontece) e quando houver um “erro fatal”, você pode salvar seus arquivos através do Linux. Infelizmente não há jeito: tem que dar uma estudada antes mesmo e sair tentando (antes salve todos os seus arquivos, principalmente os de foto e vídeos domésticos que são irrecuperáveis caso tudo dê errado). Estude também a formatação com a “Home” separada (isso é fácil de encontrar atualmente). 

2) Programas: Aqueles que não estão incluídos na instalação padrão você encontra, gratuitamente, na Central de Programas (sim, tudo gratuito), incluindo o BrOffice, onde escrevi este texto. Aqui vale uma dica: ao salvar qualquer arquivo nessa suite, lembrar de mudar a extensão do arquivo para algo compatível com usuários do Windows (se for texto, nomedoarquivo.doc). Caso contrário ficará complicado compartilhar seus arquivos. 
Para mensagens instantâneas, use o EMESENE ou o AMSN que são os mais simpáticos para trabalhar; editor de imagens simples é o PINTA e o sofisticado (usuários avançados) é o GIMP (ainda não consegui largar o Iview, só disponível para Windows). 
Antivírus é o Klamav, apesar de que os vírus não entram no Linux; limpeza de disco é o BleachBit; reprodutor de músicas básico é o Rhythmbox, onde você pode até escolher as rádios da sua preferência se você fuçar a internet para saber como (isso eu descobri hoje).

A instalação dos programas que você não encontrar na Central de Programa não é tão simples: inclua nos seus estudos a instalação via “ppa” que também servirá para atualizar alguns programas já em uso. 

3) Travamentos: coisa bem rara no Linux. O famoso CTRL+ALT+DEL não vai funcionar. As combinações de teclas são: ALT+PrintScreen e depois tecle a letra O, para desligar o computador e, para reiniciar a máquina, use a combinação ALT+PrintScreen e depois tecle a letra B. 

Complicado? Sim! Para quem só usa o Windows e também pouco entende do que acontece lá, é complicado, mas sempre vale a pena estudar, não é mesmo?  



 Boa noite! Eu sou o Narrador.

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