O texto de hoje é para os chamados "Baby Boomers", ou dinossauros. A época do meu pai é bem antes disso, mas isso a gente comenta outro dia.
Apesar do título, que obviamente remete à uma musiquinha de infância para aqueles que enfrentavam filas imensas nos cinemas da Praça Saens Pena do Rio de Janeiro, no texto em questão eu não fui.
Dessa época eu guardo boas lembranças. Minha mãe ia comigo e meu irmão para ver os filmes da Disney e depois íamos ao Bob's para lanchar. Aliás, tenho que falar do Bob's que inaugurou aqui perto também, mas isso é história para outra ocasião.
Eu gosto muito de cinema. Apesar dos seres "pré millennials" cantarem "liberdade é uma calça velha, azul e desbotada", descobri que ir ao cinema sozinho, na adolescência, é que era liberdade. Do cinema para o teatro para os shows e a "velha a fiar".
Onde moro, ir ao cinema já valeu três horas de viagem mas agora existe uma sala aqui perto que nunca tem fila. Só que nem sempre é possível ver todos os filmes e aí o streaming ajuda bastante.
Foi o caso do live-action da Branca de Neve.
A Disney lançou outro dia e fui lá conferir. É muito mais um filme para adolescentes e adultos do que diversão infantil. O filme com a Lily Collins foi muito mais divertido e apesar da Julia Roberts ser imbatível foi uma ótima distração. O outro da aprendiz de vampira e o thor eu não gostei.
Voltando ao live-action, lógico que a Gal Gadot é infinitamente mais bonita que a Rachel Zegler. Só que essa foi a grande sacada do filme: Branca de Neve assume o papel de "mais bela" quando passa a mostrar seu interior mais bonito e o filme passou a valorizar as boas ações e não a beleza da futilidade e riqueza.
Pena que a crítica, hoje em dia, só se interessa pela postura dos atores frente às suas opiniões pessoais, a forma como o filme lidou com os anões (gostei da forma "smurf" subliminar) e outras babaquices e "mimimi".
O filme foi bom e foda-se o resto.
Bom dia! Eu sou o Narrador
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