segunda-feira, 4 de julho de 2011

Bem simples

“As coisas mais simples e as mais sofisticadas se confundem. A sofisticação, às vezes, é encontrada na pura simplicidade; e a música é a linguagem mais direta, é aquela linguagem que não precisa de nada para se explicar.” By Nando - vocalista do Roupa Nova.

Durante os dias (chamados “úteis”) da semana, as pessoas acordam, trabalham e/ou estudam, chegam em casa em algum momento e terminam na cama, geralmente dormindo (ou não).


Quando chega o final de semana (dias inúteis?), o movimento muda e é algo particular de cada um. Se faz calor e é verão, se faz frio e é inverno, se chove ou não, a rotina é sempre diferente (não há rotina).


Vou falar, então, de um final de semana com frio e chuva: começa no sábado com muito trabalho (Ué? Alguém trabalha no sábado?) e vai terminar no domingo com boas recordações. No meio do caminho dormir foi uma opção, e um bom almoço alemão, com chucrute, joelho, apfelstrudel de sobremesa, tudo regado a cerveja (claro!), fez o dia se transformar numa aventura interessante.


Dessa forma, vou contar uma história daquela mocinha que só dizia “Sei lá” e que deu algum trabalho ao Mago, nos idos de 2007, naquela exposição da montanha que, infelizmente, hoje já não acontece mais. Seus pais começaram a namorar num show ao ar livre, da mesma banda que tocava naquele dia, só que uns 11/12 anos antes. Do namoro veio o casamento, a menina nasceu e cresceu ouvindo as canções de amor que marcaram uma época.


Claro que ela também virou fã! Sua vida mudou, ela também, foi morar no sul do país e não perderia a chance de ver seus ídolos, quando, enfim, eles apareceram por lá.
O brilho dos seus olhos era o mesmo só que a companhia era outra: ao invés de seus pais, lembrando do primeiro amor, já estava lá pelo seu terceiro ou quarto, reconhecida “aos amassos” com o namoradinho atual. Já tem quinze anos, acredito que não diga “sei lá” tantas vezes como antigamente, mas certamente lembrou do mico que pagou lá na montanha.


Se essa história não fosse imaginária, ela teria passado pelo Mago, olharia como se o reconhecesse, sorriria, piscaria seus olhos, não diria nada e seguiria seu rumo de mãozinhas dadas.

O mesmo frio, a mesma banda e um conto, para marcar uma boa lembrança dos tempos da montanha!






Boa tarde! Eu sou o Narrador.

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