sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Em busca do arco-íris perfeito

”Naquele tempo, antes dos tempos, Íris insistia em manter o seu caminho aberto, mesmo que Nuwa tentasse fechá-lo com suas sete pedras de diferentes cores. Indra, por sua vez, impedia os raios e os trovões de se transformarem em chuva e formou dois arcos quase gêmeos. Lendas diversas... mas o que significou aquela visão do arco-íris duplo? Que não seja a parte boa de almas boas, enfeitiçadas pela bruxa, abandonando seus corpos, para serem guardadas no lar dos deuses, até que o feitiço do tempo resolva devolvê-las.” (“O Arco-Íris

Ontem foi um daqueles dias onde andar de bicicleta seria muito improvável: primeiro porque eu tive um compromisso e não sabia bem que horas chegaria em casa; segundo porque o tempo estava totalmente instável; terceiro porque, apesar de gostar muito, a preguiça é sempre uma grande inimiga do pedal (e de outras atividades também) e companheira fiel da procrastinação. De qualquer forma eu saí, só que as nuvens negras foram aumentando, eu insistindo, elas também, até que desabou um temporal, a roupa foi encharcando e voltei pra casa. Só que, ao chegar, a chuva estava diminuindo e fiz somente uma pausa, para torcer o casaco e, como já estava molhado mesmo, pensei: “Quer saber? Foda-se Dane-se! Vou sair de novo.” E assim fiz. 

Lá pelas tantas, já e novamente, no caminho de volta, surgiu um arco-íris. Bom... não era bem um arco, mas era muito intenso e muito bonito e resolvi fotografar. O detalhe é que eu não encontrava um bom ângulo, onde ele ficasse perfeitamente emoldurado, e tive medo de perder a oportunidade. Ao todos foram dez tentativas até que consegui uma foto que ilustrasse bem a aventura toda. O resultado é esse aí embaixo. 

 
 Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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