quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Aventura no Faroeste da Oitava Dimensão

Depois de passar por cenas inacreditáveis que, felizmente, duraram pouco tempo, o resumo da saga do viajante sempre são perseguições, guerras, brigas, falta de banheiro e a dificuldade de encontrar a passagem de um corredor para o outro no mesmo andar.

Essa situação, do corredor, é muito frequente: ele está no sexto andar, por exemplo, e procura um quarto ou apartamento que é no sexto andar só que para chegar lá é preciso subir ou descer e encontrar uma escada que chegue ao outro lado do corredor. Isso leva horas e os acessos são os mais esdrúxulos possíveis.

Outro momento que se repete é quando ele aparece visitando suas residências alternativas, que sempre ficam meio abandonadas: já surgiram um apartamento de paredes azuis, fruto de uma herança de uma tia velha que ele nem sabia que tinha e que a entrada era pela cozinha (mínima, por sinal)  que dava acesso a uma ante sala de onde se via uma porta/janela que dava acesso a uma sacada; os quartos ficava muito longe dali e ele só conhecia um enorme com um gigantesco jardim de inverno com árvores e vegetação de floresta; surgiram também uma casa interiorana e outra com uma biblioteca enorme que depois eu falo dessas senão o texto não acaba mais.

Dessa feita, ele aparece num semiárido onde os moradores aproveitam uma linha de trem abandonada para poder escapar de algum desastre do tipo "Interestelar" (se não viu o filme, fica a sugestão).

A movimentação é intensa e todos usam um equipamento semelhante a um skate, para "surfar" na linha do trem. O viajante não tinha skate, mas tinha um bom cavalo que usaria na sua viagem. 

Vestido a caráter, com chapéu e cartucheira, com um revolver pequeno de cano curto e cinco tiros, partiu para algum lugar mais distante.

Sei lá quanto tempo depois (a turma do skate viajava mais depressa), ele chegou numa cidade, aparentemente mais desenvolvida, e foi descansar num cinema que passava o filme "Coraline".

Só que, de súbito, a polícia local chegou e ele estava armado. Sem problemas: ele tinha porte de arma. Procurou nos bolsos... fudeu! Cadê a porra do papel!

Que bom que na oitava dimensão as mudanças de cenário acontecem quando menos se espera e ele sumiu do faroeste e foi parar ainda nem sei onde. 

Boa noite! Eu sou o Narrador!    

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