sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cadeia Alimentar

Construir uma casa é uma associação de vontade, projeto e execução. A primeira parte é bem fácil, mas as outras duas dependem de vários outros fatores. Por conta disso, sem maiores delongas, queria muito saber o que se passava na cabeça de quem projetou e executou uma casa, onde no frio ela é gelada e no calor ela vira estufa, sendo que calor em local frio é qualquer 25 graus com umidade relativa do ar em torno de 40%. 

Já recuperado do problema "projeto" e como hoje fez “calor”, resolvi falar de alguma coisa a respeito.

Muitas pessoas possuem animais de estimação; alguns permitidos pelo IBAMA do tipo cães e gatos, peixes de aquário, passarinhos, cobras, lagartos e todo tipo de coisa. Tais bichinhos devem ser tratados com dedicação e carinho e isso dá muito trabalho. Como não tenho tempo pra isso (já que é pra fazer, que seja bem feito), aproveito a “carona” do cachorro do vizinho, que funciona como defensor e campainha (qualquer um que se aproxime ele late e muito, apesar de ser bem manso), e dos bichinhos sazonais que aparecem de tempos em tempos. 

Na casa do Mago havia o Dragão; os yetis acompanhavam as meninas; a amiga do Guri possuía um serelepe; por lá ainda surgiram coelhos e corujas e o que não faltava era bicho (até pinguins apareciam, nos dias de frio polar, procurando abrigo perto do fogão a lenha). 

Por aqui o caminho é outro: primeiro surgem os insetos do tipo mosquitinhos, varejeiras, dentre outros que trazem, no seu encalço, as aranhas e, a seguir, surgem os sapos. 

No geral eles ficam fora da casa, mas tem uns engraçadinhos que se animam, invadem o ambiente e acabam virando úteis animais de estimação. 

Geralmente não fazem barulho, diminuem a carga de insetos (incluindo as aranhas), mas na última noite, um desses seres simpáticos resolveu se “embolar” numa sacola nada ecológica de uma loja de departamentos e fez uma barulho danado até que desistiu: saiu pulando, bateu com a cabeça na parede algumas vezes e depois não foi mais visto. 

Diz a lenda que ele ainda está na casa. Talvez seja um daqueles cuja história contei há mais de um ano (“Malas(quase)prontas”) ou outro qualquer. Só espero que o dia de hoje não o tenha transformado num ser “mumificado” num canto escuro de uma estufa qualquer. E que apareçam os gaviões, né!
 
Boa noite! Eu sou o Narrador.

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