quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sobre livros e séries

Uma visita obrigatória, quando vou ao shopping (claro que nos lugares onde isso existe), é a uma livraria. Ando pelos estandes procurando alguma coisa que chame a atenção e espero que o livro “pisque” pra mim. Isso já aconteceu até em livraria de aeroporto (que no final das contas é mais um shopping, só que tem estacionamento de avião também). 

Comprar livros hoje em dia é tarefa bem árdua. Boa parte daqueles que parecem interessantes estão vinculados a anteriores ou próximos, caracterizando livros em série como se fossem longas novelas da televisão; você lê o primeiro, que dá a dica para o segundo, e não para mais. Particularmente acho isso um saco. 

Lógico que existem séries ótimas. Indiscutível o sucesso de Harry Potter, Senhor dos Anéis e Crônicas de Nárnia. Aí veio Crepúsculo... bom, aí já é outra história. Dizem que os livros são muito bons, mas preferi ficar pelos filmes mesmo. 

Sucesso feito, alguma “forçação” de barra apareceu: Comprometida (Gilbert, Elizabeth / OBJETIVA) não é bem uma continuação de Comer, Rezar, Amar; O Jogo do Anjo (Zafón, Carlos Ruiz / Suma de Letras) não é uma continuação de A Sombra do Vento e não creio que O Prisioneiro do Céu seja qualquer coisa do tipo, mesmo utilizando personagens do primeiro livro. A lista é enorme e temos que ter algum cuidado na hora de escolher. 

Nota: Terminei de ler hoje (31/03/2013) o livro "O Prisioneiro do Céu" que citei acima. Efetivamente ele não é uma continuação e sim uma narrativa de fatos ocorridos com um dos personagens (Fermin), numa tentativa de unir os dois primeiros livros. Fui pela curiosidade mesmo, mas não recomendo porque pareceu uma coisa muito comercial para vender um próximo livro que talvez surja nas prateleiras. Melhor ficar só no primeiro livro mesmo, a menos que a curiosidade o faça perder tempo.

Para encurtar a história, um belo dia encontrei um livro bem legal chamado Imortal – Histórias de Amor Eterno que é uma coletânea de contos fantásticos selecionados por P.C. Cast, autora da série House of Nights. Na evolução, encontrei outro livro que se chama Lua Azul, que piscou pra mim, só que era o segundo livro da série Os Imortais de Alyson Noel que já citei num outro texto aqui do blog. Resumindo: encarei a série composta de seis livros que também serviu de inspiração para outra série (Riley Bloom) da mesma autora. 

Um ano e meio e umas mil e trezentas páginas depois (claro que intercaladas com outras páginas de outros livros), cheguei ao final da saga de Ever e Damen

Valeu a pena? Acho que sim. Apesar de ter muita “encheção” de linguiça nos livros 3, 4 e 5, os dois primeiros e o último valeram muito a pena e alguma coisa sobre os temas de lá ainda aparecerão por aqui, nos meus textos. 

Vou encarar outra série? Acho que não. Ainda tenho que terminar a série Riley Bloom e depois darei um tempo. De novela basta a nossa vida mesmo, cheia de amores, altos e baixos, ciclos do dia a dia no correr dos anos. De qualquer forma, #ficaadica!

  
 Boa noite! Eu sou o Narrador

2 comentários:

  1. Acho que deveriam por livrarias melhores nos aeroportos. Acho a LaSelva muito fraca. Acho tambem que poderiam por pontos de troca de livros nos aeroportos. A pessoa troca um livro que ja leu por um que outro viajante deixou. Nao sou muito fan das series mas, quase sempre, o ultimo livro tem influencia na escolha do proximo.

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  2. A LaSelva de Curitiba é razoável, mas sua ideia dos pontos de troca é muito boa! Obrigado pela visita!

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