domingo, 30 de setembro de 2012

Que coisa!

“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.” (Mario Quintana) 

- Como assim: setembro já acabou? 

O assunto “mudanças” não acabou porque outras ainda estão em curso, mas hoje os assuntos são aleatórios. O mês foi curto, mas a boa nova apareceu numa série de eventos inacreditáveis. No meio da poeira da arrumação, quando você acredita que nunca conseguirá dar jeito em tudo, subitamente, e num dia só, você consegue o sujeito para consertar as torneiras que pingavam, instala uma divisória encomendada pela manhã e prometida para aquele momento do “quando der a gente vai lá porque estamos com muito trabalho”, recebe um pequeno móvel para colocar a televisão (o anterior pediu aposentadoria por invalidez), também encomendado no mesmo dia e quando você vê, está quase tudo pronto. Além disso uma correspondência esperada há meses, com uma boa notícia, também chegou... se alguém disser que setembro é um mês ruim é melhor rever os conceitos. 

Nisso temos um domingo, o último do mês, coincidente com a primeira lua cheia da primavera. Como a antena da televisão ainda não foi instalada e a recusa em ver os programas dominicais da TV aberta é uma constante, o grande lance foi olhar em volta e escolher o que fazer (mesmo com uma mosca filha da puta inconveniente insistindo em perturbar os pensamentos – lembrar de comprar um mata mosca ou buscar umas aranhas e uns sapos na casa antiga... - Ah! Que saudade das lagartixas da montanha). Aqui e ali, a resposta que surgiu na mente foi: “não é hoje”! 

Pausa: a mosca já era (ecologistas que me perdoem)! 

Fotografar a lua foi uma ideia, principalmente porque, agora, ela entra na sala e nos quartos (nada como uma boa localização geográfica); ouvir música na JBFM entrou no clima; verificar a rede social, claro, fez parte também. Escrever só foi consequência. 

Lembrei, então, dessa passagem do Quintana que, possivelmente, já usei em algum outro texto (ou não). Faz sentido? Nem imagino. 

Fim de texto.


Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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