sexta-feira, 12 de abril de 2013

Diana

Assisti um show do Fernando Brandt, onde ele comentou (ou será que foi o Lô Borges... agora fiquei na dúvida) que “mineiro faz música com qualquer tema”: ele olha alguma coisa, mesmo a menos interessante e pronto, lá vem a letra e a melodia é consequência. 

Nessa mesma linha, o tema deste texto seria “comprar colchão”, claro que com algum outro título mais chamativo, como “Onde dorme o Pokémon”, para ganhar mais acessos ao blog. Já que o tema é muito sem graça, pensei na lua de mel do Fantasma (Kit Walker) com a Diana Palmer e imaginei a “grande noite” não acontecendo, porque o bravo herói insistia em perder a virgindade na mesma cama de pedra (sem colchão) que seus ancestrais usaram há 600 anos atrás. Indignada, Miss Palmer (agora Palmer Walker) daria um piti e eles adiariam o evento até o momento que o Ponto Frio entregaria um colchão decente. Nisso eu ia descrever toda a saga da escolha, espuma ou molas, disputa entre densidades e molas ensacadas e isso ia render um processo por uso indevido da imagem do herói. Desisti. 

Na sequência, o trovão que ressoou no banco, no exato momento da “morte do porco cofrinho” para aplacar a ira do Leão, gerou uma revolta e uma vontade de soltar os bichos, em outro texto, mas isso foi tema do ano passado, pois todo ano sobra para o porco

Debaixo de uma chuvarada, vejo uma nova loja de instrumentos musicais. Ainda possuía créditos no ticket de estacionamento rotativo de rua e parei (não resisti): lá havia uma flauta para vender e o preço era bom. Anotei o modelo para pesquisar e depois perguntar para o professor de música, mas isso não vai virar texto por enquanto não, já que foi o assunto da postagem da semana passada. 

Veio outra ideia: como escolher as coisas hoje em dia, já que são inúmeras opções e rótulos. Por exemplo: no supermercado eu optei por um apresuntado ao invés de um presunto por conta da quantidade de sódio por fatia; ai lembrei de mencionar que, antigamente, comprar carro era igual a fusca; do colchão eu já falei...ah! Quer saber? Mais assuntos chatos. 

Na falta de ideia melhor, resolvi falar da Diana, que era uma cadela (não a esposa do “Espírito que anda”), foi imortalizada numa música que conheci num show do Boca Livre e que compartilho com vocês. Como os mineiros falaram, qualquer assunto pode virar uma linda canção, mas não necessariamente um bom texto.  


 Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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