sexta-feira, 5 de abril de 2013

Partitura

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O leitor pode achar, agora, que, ou o Narrador pirou (de vez; de forma irreversível) ou que existe algum problema na formatação da página. Ledo engano: apesar das chances de piração serem reais, o que apresentei é uma frase codificada no sistema binário que é a base de tudo que conhecemos hoje em informática (para traduzir, siga as instruções do link que acompanha os números e aparece na cor azul). Imagine como a coisa era bem complicada antigamente e alguns poderão reconhecer, de cara, o que está escrito. Quando surgiu a Internet e as páginas como hoje as usamos, aquilo tudo era feito em linguagem “html” e montado no “Bloco de Notas” (é o tal do “código-fonte”). 

Sempre fui muito curioso em relação a origem das coisas e dos conceitos e, por isso, antes de começar a usar o computador, fiz um curso e depois fui estudando e aperfeiçoando, por conta própria, até chegar ao Linux. A praticidade dos sistemas operacionais acabou criando uma boa leva de pessoas que nem imagina como a coisa funciona: compra a máquina e sai usando direto de forma totalmente sem noção. 

Esse fenômeno do “compre e use” é bem antigo e fruto da pressa. Quantas coisas perdemos por conta da necessidade de resultados rápidos, não é mesmo? Alguém lê manual de eletrodoméstico antes de colocar na tomada? 

E assim também foi com a música, quando cifras e tablaturas substituíram as complexas partituras. No meu tempo, foi assim que aprendi (?) a tocar violão: um acorde, um jeito de fazê-lo e vamos tocar. Durante muitos anos aprendi algumas músicas e isso me rendeu o prazer de tocar com meus alunos no Pratas de 2007

Aí resolvi aprender a tocar flauta transversal (já é projeto bem antigo). Só que os preços do instrumento são proibitivos, não é algo que vire “cabide” se não for usado e muito menos você passa adiante com tanta facilidade: foi necessário consultar um especialista e assim procurei uma escola de música. Comecei as aulas? Não comecei: o curso lá ainda é projeto. Esperanças perdidas? Claro que não! Vamos, então, retornar ao violão, dessa vez do jeito certo. 

Hoje foi o primeiro dia. Como as notas eu conheço, assim como os acordes, hora de tirar dúvidas; entender porque o ré sustenido também pode ser o mi bemol foi o máximo! 

Agora é seguir em frente, aprender a coisa e, quem sabe, um dia, talvez eu consiga tocar a melodia que as andorinhas montaram nos fios de energia.


  Boa Noite! Eu sou o Narrador. 

N.N. A ideia da foto veio de outra que Alice flagrou. Disse a lenda que uma amiga realmente transformou a foto em música, mas o resultado eu nunca ouvi.

2 comentários:

  1. Agradeço o crédito da ideia da foto.
    A música existe e temos a chance enfim de ouví-la que minha amiga voltou para o Brasil e é minha VIZINHA!!!!! rs

    Beijos.

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  2. A pauta das andorinhas ficou demais!

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