terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Você abre os olhos e sua vida começou!

No mundo ideal, você acorda num dia de verão, toma um café da manhã (já servido) onde encontra frutas, pães diversos, queijo, presunto, leite e essas coisas todas, levanta da mesa, pega a bicicleta, pedala durante uma hora, volta pra casa, toma um banho e vai trabalhar (tirar a mesa e lavar a louça são atividades que não fazem parte dessa simulação). No mundo real você acorda atrasado, já faz um puta calor (mesmo às sete horas da manhã), toma um banho correndo (que perderá a validade na próxima hora), engole um achocolatado de caixinha e torce para seu ônibus somente estar lotado. O mundo real, com certeza, é diferente das nossas expectativas e ideais, mas não é por isso que ele é menos divertido. 

A diversão existe em várias situações e ver (assistir) filmes na televisão é uma delas. Grande maioria são produções estrangeiras (dubladas ou legendadas), mas, há algum tempo, existe uma determinação que obriga as repetidoras de TV por assinatura a colocar filmes brasileiros em sua grade diária. Existem boas produções, mas acabam ficando em segundo plano por conta de preconceito ao seu conteúdo. Classicamente a filmografia nacional era repleta de violência ou cenas impróprias para menores o que afastou boa parte do público (inclusive eu). De uns tempos para cá a coisa mudou e encontramos pérolas por aí. Uma dessas eu vi (assisti) no Canal Brasil, no domingo e na segunda-feira (tive que ver de novo, pois perdi uns ganchos para melhor entendimento), e que se chama “Insônia”

Baseado em obra homônima de Marcelo Carneiro da Cunha, teve sua conclusão em 2008, mas só foi lançado em fevereiro de 2014 por diversos motivos operacionais. Nos cinemas teve passagem discreta e em circuitos alternativos. A crítica foi péssima e, talvez, por isso, foi parar no Canal Brasil tão cedo. 

Só que eu gostei! Tirando o problema crônico do péssimo áudio (comum em filmes brasileiros) que me obrigou a ver de novo (e mesmo assim não consegui ouvir alguns trechos de diálogos), a narrativa é agradável, não enrola nos temas, tem um visual bonito, recheado de animações e efeitos visuais, e trilha sonora muito agradável. Dentre outras coisas, fala das expectativas, da relação familiar do pai viúvo com a filha e foi uma boa diversão para o final de semana.


Bom Dia! Eu sou o Narrador.

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