sábado, 31 de outubro de 2015

Feijoada nunca mais?

- Caramba! 
- Nossa! Como assim? 
- Esses caras estão de brincadeira né? 
- Pegadinha do Mallandro, só pode! 

Independente da forma como veio a expressão, na hora do anúncio sobre os embutidos e o bacon causarem câncer, a tradução mais simplista é, simplesmente, fudeu (com “u” mesmo)!

Todos já sabíamos que sobrevivemos ao Mate Leão servido na praia em bujões e copinhos de papel, mas acreditar que escapamos do cachorro quente do Geneal, servido de forma parecida, naqueles saquinhos de plástico, para concluir que a salsicha causa câncer? Como assim? E o botulismo? E a salmonelose? 

Bom... sustos e brincadeiras à parte, com o passar dos anos, a praticidade dos alimentos prontos, enlatados ou com embalagens diversas, virou presença nas despensas das pessoas. Particularmente existe um exagero, em diversos casos, nas restrições alimentares inúteis como nas dietas sem glúten para “não celíacos”, sem lactose para pessoas sem intolerância e outros modismos por ai, já que comida não faz mal para quem não tem nenhum problema. O difícil está em determinar o que é comida e o que não é. Vamos combinar que, realmente, embutidos, processados e embalados tem mais cara de papelaria do que de restaurante. 

Existe um método simples: se você descascar, é comida; se você desembalar, é processado. Simples, não é mesmo? Isso eu aprendi com a Gabriela Kapim que apresenta um programa (que também virou livro) que se chama “Socorro, meu filho come mal!”

O programa mostra famílias que pedem ajuda a Gabriela, para resolver o problema das crianças “chatas para comer” e ela apresenta cinco mandamentos simples e perfeitamente factíveis: 

"- Comer sentado a mesa 
- Comer sem distrações 
- Fazer o próprio prato e/ou comer sozinho 
- Ter cinco cores no prato 
- Experimentar novos alimentos."

Diferente de outros programas que apresentam receitas mirabolantes, esse é bem prático e é associado ao site da atração, onde existem as receitas e coisa e tal. O livro é muito legal também e foi um dos que comprei na última viagem à cidade grande. Fica aí a dica, em tempos de feijoada difícil. 

 
Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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