sábado, 1 de outubro de 2016

Passaredo

- Já falei que dragão não é um pássaro! 
- E quati também não fala e nem por isso eu deixo de conversar com você! 
- Falei que você deveria ter visto “Pets”... pelo menos não teria discussão! 
- Chega! Vou voltar ao texto! Enquanto isso, Quati e Tob: vão lá na tia Zilda conversar um pouco sobre a saracura e o jacú que apareceram lá no quintal da casa dela e me deixem em paz um pouco! Ah! Esses pelúcias me deixam doido às vezes! 

Leitores! Cordial boa noite! O imaginário é repleto de surpresas e nunca saberemos direito o que vamos encontrar. Nos últimos dias resolvi fazer o circuito de cinema e, coincidentemente, nos três filmes escolhidos alguns (ou quase todos) protagonistas voavam. Pássaros são seres interessantes tanto que, no passado, ficavam presos nas gaiolas (só no passado?) e alguns, como os periquitos, eram criados em cativeiro. 

A grande atração do final de semana seria (e foi) “O Lar das Criança Peculiares”, baseado no livro (trilogia) “Miss Peregrine's Home for Peculiar Children”, romance de estreia do autor americano Ransom Riggs e levado às telonas pelo Tim Burton. Miss Peregrine é uma “ymbrine” que possui a peculiaridade de se transformar em pássaro e criar uma fenda no tempo, onde essas crianças permanecem escondidas no melhor estilo X-Man. Para quem leu o livro o filme deve ser péssimo, mas eu achei o máximo e vou ficar com a versão cinematográfica mesmo. Quem tiver a chance de associar livro e filme não deixe de fazê-lo. Apesar do apelo infantojuvenil, levar crianças com menos de dez anos de idade pode ser um desastre (é um filme bastante complicado de entender – algo para os fortes). “We keep at safe, we created a time loop, the loop produces the last twenty four hours, restarts the loop and can stay here forever!” 

No mundo da imaginação, o filme “Cegonhas” traz de volta a velha história onde essas aves eram responsáveis pelo “nascimento” das crianças, e era a explicação padrão para o surgimento do “irmãozinho(a)”. Com a novela das oito (que passa depois das nove), essa lenda já acabou faz um bom tempo. O desenho é divertido para os adultos que levam as crianças, pois elas mesmo não entendem nada. A velocidade dos diálogos e as histórias paralelas que surgem tornam a coisa impossível para o entendimento infantil. Ah! Um alerta final: se você não admite, nem na imaginação, que uma criança trazida por uma cegonha tome leite de mamadeira e receba um banho de talco para ficar cheirosa, melhor desconsiderar, definitivamente, a ideia dessa animação ser um bom programa infantil.

Finalmente chegamos ao “Meu Amigo, o Dragão”, remake do original de 1977 (era um musical) que eu não lembro como era, se é que eu vi. Ah! Esse é um filme infantil: narrativa em voz de fada, crianças espertas, adultos babacas e o simpático dragão, lógico! De bônus os adultos levam a participação especial do Robert Redford e é só isso mesmo.

Como cereja do bolo, ou a pena que faltava, para os momentos alados, ganhei uma simpática coruja de uma amiga que esteve em Ouro Preto. Feita em pedra sabão, ganhará posição de destaque no armário mágico, para que possamos levar altos papos, do melhor estilo “cabeça”, mesmo que haja algum ciúme por parte dos pelúcias.

♪”Bico calado... Muito cuidado... Que o homem vem aí”♫

   


Boa Noite! Eu sou o Narrador.

N.N: Novamente Nick Fury apareceu: seria ele um X-Man ou um peculiar?

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