sábado, 21 de fevereiro de 2015

Divergente - Mais do Mesmo

Já chove por aqui desde antes do Carnaval. Hoje em dia, com a escassez de recursos hídricos, lá pelas bandas do sudeste, longe de mim reclamar da chuva, principalmente porque amenizou o calor insuportável de 25ºC (com sensação térmica de 23ºC) que pairava por aqui. Claro que essa período de temperatura elevada alavancou o comércio, com a venda de ventiladores, além de estimular o consumo de sorvetes e a frequência ao parque aquático. Só que não tem jeito: com chuva o programa é ficar em casa vendo/assistindo algum filme ou lendo os livros acumulados. 

A grande sorte foi o sinal aberto do Telecine, para quem usa TV paga e não é assinante desse canal (meu caso). No geral, essa assinatura extra não faz muita diferença quanto à seleção de filmes que acabam passando em outros canais, em algum momento, mas foi uma opção a mais nesse período de reprises (deviam dar um desconto para os assinantes – na TV paga o ano só começa depois do Carnaval, como todo o resto). Dá pra distrair, claro, e comecei com o filme “Divergente”, baseado no livro homônimo de Veronica Roth, que traz a agradável figura de Shailene Woodley, que também protagonizou o filme “ A Culpa é das Estrelas”. O filme é rápido e prende a atenção. 

O que acontece é que já começa lembrando “City of Ember” (Cidade das Sombras), quando os jovens conhecem suas vocações. De ação na Terra pós apocalipse, nova sociedade é formada, da mesma forma como em “Jogos Vorazes” e no ainda incógnito “Maze”. De comum entre todos esses filmes são protagonistas jovens, heroínas ao invés de heróis (o mundo do futuro é das mulheres, não tenho dúvida disso), foram baseados em livros/séries e só terminarão a saga em alguns anos. 

Já falei uma vez que séries são legais, mas acabam enchendo o saco. Igual a Harry Potter vai ser muito difícil aparecer alguma coisa que faça tanto sucesso (nem com Crepúsculo foi assim). O ruim das séries no cinema é que, geralmente, os livros são melhores e nem sempre elas continuam, como foi o caso de “A Bússola de Ouro”, onde só o primeiro livro foi para a telona, e ainda não tenho notícia da continuação de “A Hospedeira” (nesses dois últimos a ficção é mais interessante do que “mais do mesmo”, quando falamos de “Divergente”, “Maze” e “Jogos Vorazes”). De qualquer forma, fica a dica (mas se parar de chover eu ainda vou andar de bicicleta hoje).  

 
Boa Tarde! Eu sou o Narrador.

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