domingo, 8 de fevereiro de 2015

Tob e o Quati do Narrador

Lá nos “antigamentes”, ter um animal de estimação dependia muito de onde você morava: se fosse numa casa, tudo era mais simples (depois complicaram um pouco, pois se até pra criar galinha caipira, teoricamente, tem que ter algum tipo de autorização, imagina a turma que gosta de um porquinho ou de um cavalo, né?), pois cães e gatos sempre foram boas companhias; se fosse num apartamento, no máximo periquitos e peixes de aquário. Com o tempo as pessoas ficaram mais tolerantes e cães e gatos foram permitidos nos condomínios de prédios, mas, mesmo assim, numa casa tudo é mais fácil. 

Uma vez eu falei sobre isso, no texto “Cadeia Alimentar” e não vou me estender muito nesse assunto. Sempre preferi a fauna local, o que me trouxe lagartixas, lá em Petrópolis, algumas aranhas e sapos, quando morei numa casa, e o cachorro do vizinho. Lá em meados de 2013, adotei um pelúcia. A ideia inicial era acrescentar mais um personagem às minhas histórias e foi aí que o "Quati do Narrador" apareceu, mas acabou ficando como um personagem coadjuvante em alguns textos. Aborrecido com tal situação, ele resolveu dar um tempo, foi visitar seus amigos na loja de lembranças de Foz do Iguaçu e voltou essa semana. 

- Olá, Narrador! Voltei! 

Aí surgiu um problema: havia outro pelúcia circulando pela casa! Era o Tob! 

Alguns animais de estimação surgem de onde a gente nem imagina: o gato de Alice, começou com um sorriso lunar; o Quati do Narrador, veio de uma ideia e de uma lojinha de lembranças; o Tob veio de um sonho que virou livro. Sem saber o que aconteceria, deixei os dois perto da “Bandeja Mágica” e parece que se entenderam. Isso pode virar história, no futuro, mas vou deixar para a Beatriz Peres resolver isso num outro dia. 

  
Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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