sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Em busca do sanduíche perfeito

Em tempos de jogos olímpicos e caça ao Pokémon, este é um daqueles textos que fica bem fora de contexto, até porque é um assunto bem pontual. 

Quando eu era bem criança, férias escolares era sinônimo de cinema e lanche no Bob's depois (sim... naquela época o Bob's já existia). A lanchonete em nada parecia o que vemos hoje: comíamos em pé, tomávamos suco quase natural e os sanduíches preferidos eram o misto quente e suas derivações (queijo quente ou presunto quente); hambúrguer já existia mas ainda era uma coisa bem embrionária. Com o tempo tudo mudou, surgiu concorrência estrangeira, as coisas não ficaram mais artesanais e o alimento processado tomou conta de tudo. 

Nessa mesma época, na praia da Barra da Tijuca, tínhamos os trailers que vendiam água de coco, cachorro quente, refrigerantes e ainda guardavam carteiras, documentos, chaves de carro, para os clientes de sempre; um ônibus, na praça do Ó, ficou famoso pela iguaria que vendia: o “Churros del Uruguay” (acho que ele também tinha um mini museu de serpentes associado, mas já não lembro direito disso).

Hoje em dia, o saudosismo - associado à necessidade de oferecer comida de melhor qualidade - criou o “food truck” que é uma repaginada do que tínhamos antigamente só que mais “transportável”, por assim dizer, visto que a ideia é ser itinerante mesmo, participando de eventos diversos. 

Neste final de semana temos, por aqui, o Festival de Food Truck, com parte da arrecadação destinada à Associação Catarinense de Deficientes, e eu fui lá conferir. Optei por um hambúrguer artesanal de fraldinha com cebolas caramelizadas, queijo gruyère num pão com umas ervas e com toque bem natureba de alface e tomate: uma delícia! De sobremesa fui atrás do churros e encontrei um que agradou, mas eu bem que ficava com aquele “del Uruguay” que era o máximo (pelo que li, parece que ele anda pelos lados do Rio Grande do Sul, mas sem o ônibus, só com a qualidade). 

Enfim, programa para a família toda com direito a show ao vivo à noite, mas essa programação eu deixei para ano que vem. Se arrumar alguém que dirija, o que não foi meu caso, ainda há cerveja artesanal para acompanhar os quitutes. 'Bora lá pra ser feliz!  


Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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