domingo, 13 de julho de 2014

Edelweiss

♪”Edelweiss, edelweiss, every morning you greet me... small and white, clean and bright, you look happy to meet me... blossom of snow... may you bloom and grow, bloom and grow forever... edelweiss, edelweiss, bless my home-land forever”♬ (Richard Rogers - “Sound of Music” - 1965) 

Quando o capitão Von Trapp preparava sua fuga, através dos Alpes, com sua família, todos na plateia cantaram “Edelweis”, como se fosse um hino de amor à Áustria. Foi algo do tipo “torcida brasileira cantando o Hino Nacional à capela” e foi muito emocionante, para quem viu o filme “A Noviça Rebelde”. Nessa época, Julie Andrews ainda curtia o sucesso de “Mary Poppins”, mas o grande sucesso foi sua personagem Maria em “Sound of Music”. 

Se você não tem a menor ideia do que eu estou falando, sugiro procurar no Google antes de viajar para a cidade de Treze Tílias, onde tive o prazer de desfrutar uma atmosfera austríaca, numa cidade super acolhedora e polo da imigração austríaca no país. Da Áustria, a grande representação encontrada foi o Tirol austríaco, com suas danças típicas, bem semelhantes às que eu conhecia de Petrópolis e que via na Bauernfest, porém com uma grande diferença: são bem mais teatrais, contam mais histórias e são bem divertidas. Mais interessante ainda são os grupos que eu vi, compostos por garotos e garotas muito jovens, muito bonitos e que, efetivamente, estavam se divertindo muito com o que estavam fazendo. Distribuíram sorrisos e simpatia durante todo o tempo da apresentação, levando quase ao delírio a plateia. 

Outra coisa muito importante, para uma viagem dessas, é saber que edelweiss é uma flor que nasce nos Alpes, é a flor nacional da Áustria e da Suíça, e que dá um puta grande trabalho para colher, porque ela nasce em locais montanhosos e de difícil acesso, mas a moça que a recebe de presente tem direito ao amor eterno de quem, a flor, ofertou. Só acho que a coisa poderia ser mais simples, já que se a moça cobrar isso ao pretendente, ela também pode estar tentando se livrar dele porque, acredito, alguns que foram buscar a flor ficaram por lá mesmo (os detalhes mórbidos eu vou deixar pra lá). Você pode comprar uns exemplares lá em Treze Tílias, conservadas de alguma forma e que também duram um bom tempo, mas ai acho que fica sem graça (melhor uma rosa mesmo que é mais típica no Brasil). 

Tradições... coisas que passam de pai para filho durante gerações... algo que, às vezes, alguns mais jovens deixam escapar, mas não será o caso da garotada que eu encontrei pelo caminho. Muito menos, também, da pequena Ana Clara, de sete anos. De família italiana (aí já foi na viagem de volta, numa vinícola na cidade de Pinheiro Preto), ela participa da pequena apresentação da vinícola, esbanjando simpatia e inteligencia na hora de oferecer os produtos fabricados pela sua família. 

Enfim... nada como um final de semana de descanso, com boas companhias e um banho de cultura. Deixo, pra vocês a música tema, recomendando o filme. Como diria um amigo: “É velho, mas é clássico”.

  



Boa Noite! Eu sou o Narrador.

2 comentários:

  1. Estive em Treze Tilhas há cerca de 8 anos...e fiz uma viagem parecida em torno de Edelweiss...um pouquinho mais exagerada, já que eu devo ter visto a Noviça Rebelde umas ...sei lá...20 vezes? E o que é pior,ou melhor, 2 no cinema que de tão lotado , sentei no chão...e devo ter comido "bonzinho" que se vce não sabe o que é...ora nem procure no google ( é bem antiguinho) Mas Treze Tilhas é linda!!! ( sarah)

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    1. Também assisti umas 20 vezes com direito a sentar no chão também. "Bonzinho" deve ser o biscoito de polvilho (tem no Google). Eu gostava de Mentex... cinema sem Mentex não tinha graça! Obrigado pela visita!

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