sábado, 22 de agosto de 2015

Velho, mas não obsoleto!

Alguns dias na nossa vida são bem interessantes e hoje foi um desses dias. Além das tarefas domésticas e um bom passeio de bicicleta à tarde, antes que a “friaca” retorne por essas bandas, terminei de ler o livro que Alice me presenteou no meu aniversário. É uma coletânea da obra de um sujeito que se chama Waly Salomão ("Poesia Total - 1ª edição - São Paulo: Companhia das Letras, 2014") do qual eu nunca tinha ouvido falar. Falei disso no texto “Uma Orelha” e hoje finalmente completei a leitura. Particularmente eu nunca li um livro de poemas/poesias (existe uma diferença entre as palavras), mas o interessante foi voltar à época da Tropicália/Ditadura Militar. Cheguei à conclusão que eu não entendo mesmo do assunto, mas achei uma pérola que vale a pena compartilhar: “Escrever poesia é como surfar! Poesia, como surfar, é inesgotavelmente fresca e cheia de surpresas; suas delícias são sem fim, e cada onda, como cada poema, contribui em sua medida para o que sentimos, sabemos e acreditamos.”(Surfaces - A.R. Ammons; Set in Motion – essays, interviews & dialogues - Edited by Zofia Burr – 1996). 

Além da obra poética, Waly Salomão escreveu letras de músicas que fizeram sucesso lá naquele tempo. Uma delas, musicada pelo Lulu Santos, foi consagrada pelo Paralamas do Sucesso e o vídeo eu deixo mais adiante. Se vale a pena conferir essa coletânea, isso eu já não sei, mas é uma viagem no tempo com um autor sem definição de estilo e de uma complexidade exuberante. Há um apêndice com resenhas de outros autores que é tão ou mais complexo que o livro. Enfim, foi uma experiência interessante. 

À noitinha minha ideia foi outra: ir ao cinema assistir “Teminator Genisys”. O filme é ótimo, principalmente para quem acompanhou a saga desde 1985 ou viu as inúmeras reprises televisivas, já que muitas citações, dos filmes anteriores, rechearam a produção atual. Gostei de um bordão novo: “Velho, mas não obsoleto”. 

Pelo que vocês estão vendo, hoje houve uma volta ao passado. A cereja do bolo ficou para o final. Ao sair do cinema, fui abordado por uma família: há cinco anos, atendi uma menina, na época com uns oito anos de idade, e fiz um diagnóstico preciso de um problema que carecia acompanhamento (claro que não lembrava disso). Vi, agora, uma bela moça ainda em tratamento, a antiga menina e fiquei feliz com a lembrança de sua família. 

Sim, eu estou velho, mas ainda não obsoleto! ( Arnold/Terminator/Schwarzenegger ) 


 
Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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