sexta-feira, 1 de abril de 2016

Céu de Outono

Passar um tempo fora e mudar algumas rotinas, substituindo a mesmice por lugares agradáveis numa mescla de mar e montanha, aguça os sentidos na revisão de conceitos e contemplação dos poderes da natureza. 

Tenho uma amiga, nascida sob o signo de Áries, que dizia que “o ariano não sabe o que quer, mas tem que ser agora”; isso funcionava bem com ela, não posso generalizar para todos os nascidos entre 20 de março e 20 de abril, mas é uma característica do Outono que começou outro dia (sei lá quando porque este ano foi bissexto e coisa e tal). 

Sendo a terceira parte (uma delas é a primavera e a outra é o verão) do tempo que resta depois do inverno que dura nove meses aqui por essas bandas (bom... ano passado teve o tal do El Niño e a coisa não foi bem assim... mas no geral é isso mesmo) ele reúne características próprias de insegurança, insatisfação, instabilidade e tudo que é “ins” que você quiser; ontem mesmo o dia foi quente e com céu azul; em dado momento, como diria o Eduardo Dusek, “o dia virou noite”, caiu um temporal, no meio dele o céu ficou totalmente amarelo e brilhante, mas não apareceu o arco-íris; e choveu a noite inteira, amanhecendo com neblina e virando um belo dia de sol. 

Com tudo isso, pensei nesse projeto de documentar os brilhos e cores da estação, mas a variedade é enorme e, às vezes, as mudança é tão rápida que não dá pra fotografar. Uma boa alternativa seria filmar com recursos tecnológicos, mas não os tenho e nem é meu objetivo. Acho que a melhor forma é cada um observar por si mesmo e guardar a imagem na memória. De qualquer maneira, consegui fotografar alguma coisa (ao vivo é infinitamente mais bonito) e montei o vídeo que coloquei também no Youtube. A música eu não sei de quem é e se alguém souber peço que coloque aí nos comentários. 

Primeiro de abril é o Dia da Mentira, mas a verdade da Natureza é indiscutível aos nossos olhos.



 

Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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