segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Segredo das Fadas

Geralmente quando sabemos que dias de folga virão (algo do tipo “férias”), costumamos programar as atividades do período: passeios curtos, viagens longas, arrumar a bagunça crônica da estante, pintar a casa, tudo isso faz parte dos pensamentos. 
Um hábito que cultivei foi não mudar o horário do despertador: ele continua a tocar bem cedo; a diferença é que, na “briga” para levantar, eu ganho mais uns minutos, já que não existe a responsabilidade de chegar a lugar algum.
Isso é bom porque a folga acabará, aí eu não fico desacostumado a acordar cedo e aconteceu hoje, mas consegui uns minutos para escrever antes do almoço, aproveitando a chuvarada que cai lá fora, onde a temperatura é de agradáveis 10 graus Celsius. 

Há muito tempo atrás contei a história do dia que o Mago conheceu a Fada Rose (a pronúncia é “Rrrrrrrose”) num dia lá, onde ela contou histórias de vasos, argila e pedrinhas, mostrou a luz infantil, acendendo a luz própria de todos, terminando com um arco-íris em meio a bolinhas de sabão. Ela também falou de desejos e metas, como os do menino, que se tornou grande amigo de Adrielle (é aquele mesmo dos encontros tortos; procura no “Contos” que os textos estão por lá), e que queria transformar a Lua em filha de Eva, para poder estar sempre com ela e não a deixar chorar nunca mais. 

Rose, então, virou personagem do livro “O Segredo das Fadas” que foi presente de aniversário de Sininho no ano passado e que terminei de ler no sábado. Sem dar maiores pistas, recomendo muito a leitura. Pode dar fome (depois de ler você entenderá), mas a viagem pelas aventuras da fadinha são imperdíveis. 

E numa praia quase deserta, onde uma casinha de madeira toda pintada de branco, com um jardim decorado com bromélias selvagens, chamava a atenção e um cheiro de bolo caseiro contrastava com o barulho das ondas, Ana perguntou para o Mago: 
- Onde estamos? 
- Aqui também encontramos conchinhas e tatuís... 
- Tá...tá! Mas você não respondeu minha pergunta – na cabeça de Ana a imagem da vez que estiveram na praia surgiu instantaneamente, mesmo que sua curiosidade agora estivesse nessa casa. 
- Viemos comer bolo e tomar chá de erva-cidreira. - sorriu o Mago. 
- Hum... vou mudar a pergunta: e quem mora nessa casa? 
- Como se você não soubesse, Beatriz. 
- Só você me chama assim! 
  

                                           Boa tarde! Eu sou o Narrador.

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