sábado, 13 de julho de 2013

Maratona do Rock

Naquele tempo, onde os discos ainda eram de vinil e TV a cabo, internet, celular e câmeras digitais ainda faziam parte do arsenal da nave Enterprise (que eu via na televisão em preto e branco), boa parte dos shows de música aconteciam no Maracanãzinho (para quem morava no Rio de Janeiro). Com o tempo eles migraram para outras arenas (inclusive o próprio Maracanã), surgiram exposições agropecuárias que de mato e boi pouco tinham, mas os shows eram certos de aparecer, além de que boas casas de espetáculo, no estilo “Canecão”, foram criadas. 

Independente do local, assistir ao show de uma banda ou de um cantor famoso pode se tornar um transtorno se você for do grupo “pista livre” ou “arquibancada” (a turma dos camarotes caríssimos tem outros problemas que não são comparáveis). 

Chegar cedo, muito cedo (até acampar na porta, de véspera) é requisito obrigatório; ingresso com antecedência também (comprar também requer chegar muito cedo na bilheteria ou, nos tempos modernos, ter uma conexão super-rápida na internet); dependendo do lugar, ir de carro não fará parte dos planos e o calçado confortável, para os quilômetros que você caminhará até o local, é equipamento indispensável, associado a uma disposição do gênero “matar ou morrer” (não que você precise ou vá fazer essas coisas, mas você entendeu né?).

Fora isso, é tudo de bom: você assiste seu artista favorito e participa com a plateia. Como hoje é o Dia do Rock, ao invés de contar desventuras (como no ano passado – clique aqui para conferir), preferi reunir umas fotos de alguns shows que eu fui e associar a um trecho de uma música que se chama “One Marathon”, da banda indie canadense Reverie Sond Revue. Afinal de contas, é ou não é uma maratona? 

Ah! Um detalhe: não pense que vai ver as fotos do show do Jackson Five, do Gênesis ou do Rick Wakeman, porque esses shows ficaram registrados somente na memória mesmo. 



Boa Tarde! Eu sou o Narrador.

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