terça-feira, 11 de novembro de 2014

Tradições de Final de Ano

"Então... Existem momentos que você pode ser o quiser: um peixe para adentrar nas águas mais distantes e penetrar bem no fundo do mar, só para resgatar aquilo que lhe interessa, ou ser um pássaro e voar tão alto, onde só possa sentir o vento, e nada mais; ou ser luz, para dissipar as sobras e destacar as cores.” (C_Faby) 

Apesar de não parecer, o ano está acabando e já não era sem tempo, pois foi um ano repleto de confusões, afinal, quem desconfiaria que a seleção brasileira iria dar tamanho vexame ou, como dizia a música, que o mar está virando sertão (mesmo não sendo bem o mar, mas esse lance das represas e rios secando já estava implícito na música “Sobradinho”)? Fim de ano é repleto de tradições: receber o décimo terceiro, pagar as contas atrasadas e fazer novas; ENEM – onde alguns descobrem que não basta somente ter aulas no colégio; formaturas e tantas coisas mais, incluindo Natal e Ano Novo, claro! 

Uma das tradições que incorporei foi virar “duende” (veja o texto de 2012 clicando aqui) e colaborar com o “Papai Noel dos Correios”. Por aqui eles escolhem algumas escolas e as professoras ficam encarregadas de estimular os alunos para escrever as cartinhas. O que mais chamou a atenção foi exatamente o trabalho delas, pois, em vários casos, o aluno não escreveu e era óbvio que a letra era da professora. Das turmas de jardim, vieram desenhos e a “tradução” foi carrinho para os meninos e boneca para as meninas. Vi também muitos pedidos de material escolar e, ao contrário do ano passado, conclui que deve ser instituição muito carente mesmo, daí a necessidade de virarmos “duendes” e amenizarmos as intempéries que algumas pesquisas insistem que diminuíram. Aí vem a tradicional pergunta: que tal cada um fazer a sua parte? 

“Mas se você acha isso tudo uma bobagem apenas viva, não se preocupe com o que falam de você, pois o único que te conhece como ninguém é você mesmo. Sabe a perfeição? Ah! Essa eu também não posso ter; eu sou como você, da espécie humana e, apesar de fugir da minha forma para buscar o que eu quero, eu erro, mas isso não é falta de caráter, é da natureza. E assim aprendo... Talvez das piores formas possíveis, acrescentando sempre novos desejos e sonhos a esse meu conhecimento que é incompleto... E a vida segue seu fluxo, e nesse fluxo aparecem pessoas que vão minando aos poucos sua defesa própria. Quer saber? Eu tenho a habilidade, sim, eu tenho a vontade de respirar você enquanto eu posso...” (C_Faby) 

Pois é...


Boa Noite! Eu sou o Narrador. 

N.N.: Acrescentei, em duas partes, um texto de uma amiga que, no “Contos de Fada?”, era a Estrelinha. Andou sumida e agora voltou (que bom!).

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