terça-feira, 16 de dezembro de 2014

When You Wish Upon a Star

Passei vários dias sem acesso à Internet, com telefone limitado a alguns locais e isso foi ótimo. É aquela sensação de que nada disso faz falta, que são somente instrumentos facilitadores e que você vive sem eles sem grandes dificuldades. O único problema é que programei um texto para o dia quinze, falando do Walt Disney, que morreu em 15/12/1966, mas ai não teve jeito, pedi mais uma cerveja, e vou mandar o texto hoje mesmo. 

Esse ano, que já vai terminando (e que já vai tarde), foi marcado pela morte do Roberto Bolaños, criador do Chaves e do Chapolin, e houve uma comoção muito grande nas redes sociais, citando que ele fora o ídolo da infância de muitos o que me fez lembrar dos meus ídolos infantis. Além do tradicional “Sítio do Pica Pau Amarelo”, meu primeiro contato com a fantasia veio justamente dos chamados “filmes da Disney”, como Branca de Neve, Cinderela, Pinóquio e o grande clássico Mary Poppins, que outro dia é que eu fui saber (vendo um filme também da Disney) que era baseado em livros infantis e que deu muito trabalho para virar filme (sua autora, P.L. Travers, não gostava das coisas do Walt Disney, achava algo mercantilista demais para o gosto dela). Um detalhe interessante é que descobri que o Disney era um homem quando ele morreu; eu achava que era outra coisa, sei lá bem o que, mas recebi a explicação quando, nas revistinhas do Pato Donald, Mickey, Tio Patinhas, apareceu o desenho dele, com seus personagens chorando, e um texto do Victor Civita, dono da Editora Abril, que distribuía as revistinhas, lamentando a perda. 

Aprendi a ler muito cedo e tenho certeza que os quadrinhos ajudaram no meu gosto pela leitura. Adorava o Tio Patinhas e aquela piscina de dinheiro; o Manual do Escoteiro Mirim era sonho de consumo até que, um dia, ele foi editado e vendido nos jornaleiros. Junto com essa fantasia toda, claro que havia a Disneylândia e a viagem até lá, com a “Vovó Stella” ou, mais adiante, com a “Titia Augusta”, era o desejo de toda criança daquela época. No meu caso não rolou e troquei essa ideia pelo Parque do Beto Carrero, mas também só fui lá na idade adulta. 

Hoje a antiga Disneylândia mudou muito, tem outros parques associados, mas a fantasia continua por lá. Mercantilismos à parte, o que interessa é que tudo começou na cabeça do Walt Disney e a inesquecível música do filme Pinóquio é a minha contribuição para marcar o aniversário da morte de um grande sonhador. Se eu ainda vou “na Disney” algum dia? Nem imagino, mas quando eu for eu conto aqui, afinal... “Se você pode sonhar você pode fazer”!



Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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