sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Livro Mágico de Encantos

”Que em 2016 sejamos Anjos um para o outro e que muitos outros anjos você encontre sempre em seu caminho, guiando-o em direção ao perdão, à misericórdia, à luz e à felicidade.” 

Dizem por ai que o ano é como um livro de 365 páginas em branco, que podemos escrever da forma que quisermos. Essa frase já começa problemática, como tudo de autoajuda, porque 2016 é ano bissexto e teremos um dia a mais, muito comemorado por aqueles que nasceram em 29 de fevereiro e que, finalmente, poderão celebrar o aniversário no dia certo. Só que eu ganhei um livro em branco e a primeira coisa que eu lembrei foi de uma história do filme “Castelo Rá-Tim-Bum”, onde o menino “Nino”, na época com 300 anos de idade, recebe um livro semelhante e deverá criar e escrever novos feitiços antes do alinhamento dos planetas. 

O primeiro dia do ano sempre é uma incógnita: podemos fazer um monte de coisas e acabamos de ressaca no sofá, quer pelo “festerê”, quer pelo trabalho. O horário do pouco comércio que abrirá é variável, mas o que se sabe é que os restaurantes ficarão fechados e você corre o risco de não ter o que comer, caso não tenha se prevenido antes. Faço parte do grupo que invariavelmente trabalha e a ressaca, este ano, não foi das piores, mas contou com um pneu furado da bicicleta (antes que eu saísse para pedalar), uma chuva de fim de tarde que também atrapalhou uma eventual caminhada, restando apenas uma cervejinha gelada e um cochilo de “sesta”, já que almocei no trabalho. 

Voltando ao livro, fiz a abertura e coloquei o desejo que abre o texto de hoje, recebido, por e-mail, da amiga mais antiga. Ainda não sei direito como vou fazer as coisas (o Nino tinha a mesma dúvida), mas achei a ideia ótima e gostei muito desse presente (quem sabe até arrisco uns desenhos e outras coisas legais). Considerando que isso vai dar muito certo, quem sabe até se surge uma “carinha” na capa que fale comigo que nem os pelúcias aqui de casa, não é mesmo? 

Para terminar, já que meus personagens não vão aparecer hoje, pois eles estão se divertindo muito lá naquele lugar que, apesar de nunca ter acontecido, vive dentro da gente, no mundo mágico do amor incondicional, deixo aqui parte de um texto de um amigo e antigo aluno, o Élio, como presente de Ano Novo para meus leitores e todos aqueles outros que vivem e moram no meu coração, já que “saudade é um elogio ao passado”. Vale a reflexão. 

“Sejamos capazes de celebrar a vida a cada dia deste novo ano que se inicia, de forma a torná-lo memorável, inesquecível e indispensável em nossa história. Fujamos das convenções e das chatices de nosso tempo! Vestir branco, queimar fogos ou estourar champagne não nos garantirá dias mais felizes. Voltar para o interior e tentar entender o que realmente nos faz felizes é uma necessidade, não um capricho. Seja numa tribo indígena, num casebre no meio do nada, num barco de pesca à deriva no mar, no Alasca, completamente sozinhos ou em grupo com os amigos, celebrar a vida é uma escolha íntima, uma atitude, a qualquer tempo e lugar, que afeta o curso da nossa existência. “Hoje é meu dia de gente”, diz a letra da canção. Saibamos multiplicar os dias felizes, ouvindo mais a nossa própria alma e menos as ambições do mundo. Sejamos mais sensíveis aos outros e menos autistas. Inebriemo-nos com as transformações proporcionadas pela vida enquanto o tempo assim nos permitir, pois ele, apesar de sereno e paciente, cedo ou tarde nos puxará pela mão.” 

 
Boa Noite! Feliz Ano Novo! Eu sou o Narrador.

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