sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Falando (de novo) sobre vinho

Amanhã é feriado municipal coincidente com uma festa/exposição local; isso aliviaria o fato de praticamente tudo (incluindo o cinema) estar fechado e seria ótimo se o “El Niño” não tivesse dado as caras, trazendo chuva e o conhecido frio lunar. Como o passeio pela festa ficou incerto e andar de bicicleta mais ainda, já separei um bom livro, boas cobertas e um bom vinho para acompanhar o final de semana. 

Sempre gostei de vinho, mas nunca entendi absolutamente nada do assunto. Já teve o tempo que eu achava que Merlot, Cabernet, Malbec era o nome do vinho e não da uva; diferenciar vinho de mesa com vinho fino era uma questão impensável e que o vinho de garrafão ainda era a melhor escolha, desde que fosse “suave” e servido num caneco, acompanhando bolinhos de bacalhau lá na Adega del Rey em Copacabana (acho que agora é chamada de Adega do Cesare, mas isso é um mero detalhe). Hoje em dia continuo sem entender nada, mas com o advento da adolescência da terceira idade eu viajo mais com grupos e visitas a vinícolas já fazem parte dos meus roteiros, onde compro alguma coisa para finais de semana como este. Já fiz um texto sobre esse tema (veja aqui), mas resolvi falar de novo de uma forma mais organizada. 

Nessa minha fase sulista, a primeira que visitei foi em São Joaquim, a Villa Francioni, que oferece um tour pago (se comprar alguma coisa, ganha o desconto do preço do ingresso) com degustação. Os vinhos finos são caros, mas deliciosos com certeza e essa visita vale muito a pena, pois o local é muito bonito e você aprende uma série de coisas sobre a fabricação do vinho e, nessa, comprei um tinto seco da linha com o mesmo nome da vinícola. 

Ano passado, na volta da viagem a Treze Tílias, passamos pela cidade de Pinheiro Preto e conhecemos a Vinícola da Serra e, após a degustação, levei um vinho de mesa, o Nono Germano; vale a visita, pois é uma vinícola familiar e seus donos são muito simpáticos, além dos preços serem bem acessíveis. 

Finalmente, na viagem às Missões, conheci a Vinícola Fin, onde tivemos um belo almoço italiano para complementar a degustação. Dessa vez eu resolvi visitar o site antes e vi que eles tinham vinhos finos de uvas que eu nunca ouvira falar (Tannat e Ancellotta) e já fui preparado para experimentar; acabei comprando, pois são vinhos muito bons. 

Por último, uma dica: se for à Galícia ou ao norte de Portugal, conheça o vinho Albariño, que é algo totalmente diferente de tudo que já provei por aí. Um vinho verde e único que acompanhou o almoço na Taberna do Bispo em Santiago de Compostela... ainda volto lá um dia.


Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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