domingo, 4 de maio de 2014

Tardes de Maio

♪ O dia ficou noite 
O sol foi pro além 
Eu preciso de alguém 
Vou até a cozinha 
Encontro Carlota, a cozinheira, morta 
Diante do meu pé, Zé 
Eu falei, eu gritei, eu implorei: "Levanta e serve um café Que o mundo acabou!" ♫ (Nostradamus – música de Eduardo Dusek de 1981) 

Ops... ainda não chegou a hora, mas podemos parar para observar algumas coisas. O conceito de blog é um diário pessoal, mas foi modificando através dos tempos; dei uma olhada no que escrevi nos outros anos, nessa mesma época, e conclui que era para estar um frio de rachar, mas não foi bem o que encontrei nesse feriado prolongado. É, queridos 14 leitores, o tal do efeito estufa está por ai, como já dizem os estudiosos há bastante tempo, pois quem diria que, num lugar onde o inverno dura nove meses, eu ainda andaria de bicicleta e tomaria sorvete num final de tarde em pleno mês de maio. 

'Tá certo que não foram dias quentes: a neblina (misturada, ou não, à fumaça das chaminés dos diversos fogões a lenha espalhados por ai) foi a constante nas manhãs, até choveu bastante na véspera do feriado (o que adiou uma pedalada de quase 30 km... ufa!), mas o céu azul apareceu nesses finais de tarde que falei. 

A paisagem de maio sofre uma metamorfose: as nuvens fazem belos desenhos no céu, teve uma amiga que caracterizou a lua como um parapente (dá pra ver de tarde), se bem que eu ainda gosto mais do conceito de “lua em gato”, numa referência ao gato de Alice; a ciclovia, agora, fica cheia de pinhas que explodiram e você pode vê-las nos galhos também. A pracinha, com seus brinquedos que já andam pedindo uma manutenção, lota de crianças e adultos, aproveitando o clima ameno. 

Efetivamente eu não sei quanto tempo isso vai durar, já que nada é eterno, mas que seja infinito enquanto durar, parafraseando o poeta. Resolvi, então, dividir essas experiência com vocês. 



Boa Noite! Eu sou o Narrador.

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